sábado, 3 de setembro de 2011





NÚMERO DE OXIDAÇÃO
O número de oxidação é uma carga real para os compostos iônicos, mas uma medida da tendência dos elementos em ganhar ou perder elétrons nos compostos moleculares após um possível rompimento de ligação química. Esta tendência depende da diferença de eletronegatividade, com quem, com quantos e o tipo de ligação química que o elemento esta fazendo, simples, dupla ou tripla.
Quanto maior sua eletronegatividade maior é a tendência em ganhar elétrons e como consequência ficar com carga negativa após rompimento de sua ligação química.
Quanto maior sua eletropositividade maior é a tendência em perder elétrons e como consequência ficar com carga positiva após rompimento de sua ligação química.
Você vai precisar de uma tabela e saber como varia a eletronegatividade na tabela periódica.
Nos grupos (vertical) cresce de baixo para cima.
Nos períodos (horizontal) cresce da esquerda para a direita.
Os três elementos mais eletronegativos da tabela periódica são o flúor (F), o oxigênio (O) e o nitrogênio (N).
Exemplo 1 => HCl(g)
O cloreto de hidrogênio(HCl) apresenta a fórmula estrutural H-Cl o cloro mais eletronegativo tende a formar um íon negativo, já o hidrogênio menos eletronegativo tem, neste caso, tendência a formar um íon positivo, numa possível quebra de ligação.
Cada par de elétrons que participa da ligação corresponde a uma carga positiva e uma negativa.
O cloro tem número de oxidação igual a menos um (1-).
O hidrogênio tem número de oxidação igual a mais um (1+).
Exemplo 2 => H2(g)
Na molécula do gás hidrogênio temos a estrutura H - H, neste caso a tendência em receber elétrons é igual e a diferença de eletronegatividade é igual a zero, logo o número de oxidação do hidrogênio neste caso é igual a zero.
Por isso que as substâncias simples tem número de oxidação igual a zero.
Exemplo 3 => H2O(l)
Na molécula de água temos a estrutura:
H - O - H
o hidrogênio menos eletronegativo tem tendência positiva e o oxigênio mais eletronegativo tem tendência negativa.
Como o hidrogênio faz somente uma ligação e é o menos eletronegativo ele ficará com número de oxidação igual a mais um (1+).
O oxigênio faz duas ligações sendo o mais eletronegativo ficará com número de oxidação igual a menos dois (2-).
Exemplo 4 => CH4(g)
Na fórmula do metano exitem quatro ligações do tipo C - H.
O carbono é o mais eletronegativo, logo tem tendência negativa e o hidrogênio tem tendência positiva.
O carbono faz quatro ligações (C - H), formando quatro pares de elétrons, logo terá quatro cargas negativas.
Seu número de oxidação será igual a menos quatro (4-).
Cada hidrogênio faz uma ligação, formando um par de elétrons por ligação, logo terá uma carga positiva Seu número de oxidação será igual a mais um (1+).
Exemplo 5 => CH2Cl2
Diclorometano, teremos duas ligações do tipo C - H e duas do tipo C - Cl.
Vamos analisar a ligação C - H
O carbono é o elemento mais eletronegativo, logo ficará negativo.
Como esta fazendo duas ligações com o hidrogênio, ficará com duas cargas negativas(2-).
O hidrogênio é o elemento menos eletronegativo, logo ficará positivo.
Cada hidrogênio faz uma ligação, logo fica com uma carga positiva(1+).
Vamos analisar a ligação C - Cl
O cloro é o elemento mais eletronegativo, logo ficará negativo. O cloro esta fazendo uma ligação com o carbono, logo tem carga igual a menos um(1-).
O carbono é o elemento menos eletronegativo, logo ficará positivo.
O carbono esta fazendo duas ligações com o cloro, logo tem carga igual a mais dois(2+).
Análise final do carbono
O carbono tem duas cargas negativas e duas positivas, como uma negativa neutraliza uma positiva, não ficarão sobrando cargas. Este é o número de oxidação do carbono, zero.
Exemplo 6 => CCl4(l)
Tetracloreto de carbono tem quatro ligações do carbono com o cloro.
Vamos analisar a ligação C - Cl
O cloro é o elemento mais eletronegativo, logo ficará negativo. O cloro esta fazendo uma ligação com o carbono. logo tem carga igual a menos um.
Seu número de oxidação é igual a menos um (1-).
O carbono é o elemento menos eletronegativo, logo ficará positivo.
O carbono esta fazendo quatro ligações com o cloro, logo tem carga igual a mais quatro.
Seu número de oxidação é igual a mais quatro (4+).
Exemplo 7 => H2O2(l)
Peróxido de hidrogênio tem fórmula estrutural:
H - O - O - H
Na ligação entre o hidrogênio e o oxigênio (H - O) o hidrogênio menos eletronegativo terá número de oxidação igual a mais um (1+) e o oxigênio mais eletronegativo terá número de oxidação igual a menos um (1-).
A ligação entre os oxigênios não é considerada por que a diferença de eletronegatividade entre eles é zero.
Observe que temos duas ligações do tipo (H - O), logo teremos duas cargas negativas para dois oxigênios, ou seja cada oxigênio tem número de oxidação igual a menos um (1-) e os hidrogênios tem número de oxidação igual a mais um (1+)
Exemplo 8 => NaH(s)
Hidreto de sódio (NaH) o hidrogênio fará ligação iônica.
O hidrogênio mais eletronegativo tende a ganhar um elétron e ficar com carga igual a menos um (1-).
O sódio mais eletropositivo tende a perder um elétron e ficar com carga igual a mais um (1+)
.Aplicações no dia-a-dia
Porque o Pão Cresce?

O pão cresce porque à massa é acrescentado fermento. Normalmente, em massas de pães é adicionado fermento biológico. A levedura, fungos unicelulares que se utilizam da glicose resultante da hidrólise do amido, existente em abundância em cereais, para crescer. Por reação enzimática, a levedura age sobre as moléculas de açúcar liberando CO2 (gás carbônico). Ao ser liberada, essa molécula fica retida na malha do glúten. A malha, por sua vez, se estica, formando pequenas bolhas. O gás carbônico também tem a tendência de se juntar às bolhas de ar que se formaram no momento em que o padeiro está sovando a massa. São essas bolhas de ar e gás carbônico que, ao se expandirem quando o pão está assando no forno, tornam possível o crescimento do pão.
A glicose ou dextrose, é um monossacarídeo. As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico. É um cristal sólido de sabor adocicado, de formula molecular C6H12O6, encontrado na natureza na forma livre ou combinada. Juntamente com a frutose e a galactose, é o carboidrato fundamental de carboidratos maiores, como sacarose emaltoseAmido e celulose são polímeros de glicose. A glicose (C6H12O6) contém seis átomos de carbono e um grupo aldeído. É uma aldohexose.


MOLÉCULA DE GLICOSE

O Glúten é uma
proteína amorfa que se encontra na semente de muitos cereais combinada com o amido. Representa 80% das proteínas do trigo e é composta degliadina e glutenina. O glúten é responsável pela elasticidade da massa dafarinha, o que permite sua fermentação, assim como a consistência elástica esponjosa dos pães e bolos.
Uma vez cozido, o glúten adquire uma consistência firme e toma um pouco do sabor do caldo no qual foi cozido. Esta propriedade faz com que seja apreciado como substituto da 
carne nas cozinhas vegetarianas e budista.
Em assados, o glúten é o responsável pela permanência dos 
gases da fermentação no interior da massa, fazendo com que ocorra um aumento em seu volume. Depois da cocção, a coagulação do glúten é responsável pela não desinflação do bolo ou pão.
O dióxido de carbono, ou anidrido carbônico, ou gás carbônico é um
composto químico constituído por dois átomos de oxigênio e um átomo decarbono. A representação química é CO2.
Estruturalmente o dióxido de carbono é constituído por moléculas de geometria linear e de caráter apolar. Por isso as atrações intermoleculares são muito fracas, tornando-o, nas condições ambientais, um 
gás. Daí o seu nome comercial gás carbônico. 

FERTILIZANTES (ADUBOS) E FIXAÇÃO DO NITROGÊNIO











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FERTILIZANTES E FIXAÇÃO DO NITROGÊNIO

Os fertilizantes para fins agrícolas normalmente contêm três ingredientes principais:

I. Nitrogênio, numa forma combinada, normalmente com o sulfato de amônio, (NH4)2SO4, para o crescimento das folhas.

II. Fósforo, para o desenvolvimento das raízes, geralmente na forma de um fosfato ligeiramente solúvel como o "superfosfato", Ca3(PO4)2, tratado com ácido sulfúrico, H2SO4 concentrado; ou o "superfosfato triplo, Ca3(PO4)2 tratado com ácido fosfórico, H3PO4.

III. Íons potássio, necessários para a floração, frequentemente fornecidos como sulfato de potássio, K2SO4.


Hoje em dia as aplicações para as reações de oxirredução são inúmeras, mas não só hoje, muito tempo atrás esse tipo de reação já empreagada para muitos objetivos. Um exemplo bastante importante para a época foram os processos de purificação de metais, como o ferro, o cobre e o zinco para a produção máquinas bélicas, como canhões e munição.
Elaboração: Prof. Paulo Silva
Hoje em dia as aplicações para as reações de oxirredução são inúmeras, mas não só hoje, muito tempo atrás esse tipo de reação já empreagada para muitos objetivos. Um exemplo bastante importante para a época foram os processos de purificação de metais, como o ferro, o cobre e o zinco para a produção máquinas bélicas, como canhões e munição.
A redução dos óxidos para a obtenção do ferro é efetuada em fornos denominados alto forno ou forno alto. Nele são adicionados os minerais de ferro, em presença de coque, e carbonato de cálcio(CaCO3), que atua como escorificante.
No alto forno ocorrem as seguintes reações:
Formação de gases (óxidos de carbono):
O carbono que reage com o oxigênio produzindo gás carbônico (dióxido de carbono):
C + O2→ CO2
O dióxido de carbono reduz-se formando monóxido de carbono:
CO2 + C→2CO
Num processo contrário, o monóxido pode oxidar-se com oxigênio reproduzindo o gás carbônico:
2CO + O2 → 2CO2
O processo de oxidação do coque com oxigênio libera energia. Na parte inferior do alto forno a temperatura pode alcançar 1900 ºC .
Redução dos minerais que são óxidos:
Inicialmente, os óxidos de ferro são reduzidos na parte superior do alto forno, parcial ou totalmente, com o monóxido de carbono, já produzindo ferro metálico. Exemplo: redução da magnetita:
Fe3O4 + 3CO →3FeO + CO2
FeO + CO → Fe + CO2
Posteriormente, na parte inferior do alto forno, onde a temperatura é mais elevada, ocorre a maior parte da redução dos óxidos com o coque (carbono):
Fe3O4 + C → 3FeO + CO
O carbonato de calcio se decompõe:
CaCO3 → CaO + CO2
e o dióxido de carbono é reduzido com o coque a monóxido de carbono, como visto acima.
Na parte mais inferior do alto forno ocorre a carburação:
3Fe + 2CO → Fe3C + CO2

4 comentários:

  1. muito bom mesmo esse blog tem as informações que eu precisei para a minha prova valeu muito obrigado!

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  2. é legal, facilita bastante para os alunos, principalmente para os q fizeram e entraram em contato com o assunto. pq esperar por prefessor num da muito certo não.

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  3. muito bom o blog, me ajudou no vestibular. gostei.

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